QUADRANTE fiscaliza construção do Parque Solar da RWE que irá permitir abastecer a totalidade do consumo doméstico do Município de Sines

A QUADRANTE é a empresa responsável pela Gestão da Construção e Fiscalização do Parque Solar da RWE 44MWac de Morgavel, em Sines. A construção é da responsabilidade da Omexom, uma marca do Grupo Vinci que se dedica a soluções de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A obra conta ainda com a CME, que é responsável pelas linhas de transmissão, posto de seccionamento e edifício de controlo.

 

O Parque contará com mais de 91 mil painéis solares, irá localizar-se numa área de 100 hectares na Herdade do Morgavel, e será ligado à central termoelétrica de Sines através de uma linha existente de 60kV. O Parque Solar do Morgavel da RWE terá capacidade para abastecer o equivalente a aproximadamente 42 mil casas em Portugal. Uma valor superior à totalidade do consumo doméstico do Município de Sines.

 

Em comunicado, a QUADRANTE avança que será responsável pela gestão da construção e fiscalização, comissionamento e interligação do Parque Solar. Os serviços incluem também controlo de planeamento e custos, controlo de qualidade, coordenação de segurança e controlo ambiental.

 

André Coelho, responsável pela Unidade de Negócio de Gestão da Construção e Fiscalização da QUADRANTE, refere que “estão reunidas todas as condições para que seja entregue à RWE um Parque Solar de excelência.”

 

Acrescenta ainda que “esta obra vai permitir à QUADRANTE reforçar a ação na área da Gestão da Construção e Fiscalização no âmbito das Energias Renováveis e cumprir os objetivos que traçou ao nível da sustentabilidade, mas é sobretudo um orgulho colocar a nossa experiência ao serviço de uma obra inovadora, que irá aumentar a produção de energia verde em Portugal e contribuir para a transição energética da União Europeia.”

 

Para a construção do Parque Solar serão usados módulos bifaciais de alto desempenho, uma solução que permite a absorção de radiação solar de ambos os lados dos módulos.

 

Foi também preparado um plano para a continuidade ecológica, integrando um conjunto de medidas de minimização do impacto ambiental articuladas com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Entre as medidas destaca-se a criação de passagens para fauna, corredores ecológicos e a implementação de uma cortina visual arbórea que tornará a central invisível a partir da estrada N-120-1.